terça-feira, 27 de agosto de 2013

Não importa quanto tempo passe eu vou estar te esperando. Eu tento não lembrar, mas quase sempre me lembro, brigo comigo mesma por isso mas é inevitável, é mais forte que eu. Olho pela janela e já não sei se é o vidro que está embaçado ou se as lágrimas que surgiram é que embaçam a minha visão. E por um momento eu sinto pena de mim mesma, pena por saber que eu vou continuar assim, a mesma menininha patética, esperando um respingo de atenção sua. Porque é assim que eu devo parecer pra você não é mesmo John? Patética ao ponto de você saber que pode ficar aí, sem fazer nada, pode ficar aí sem dar nenhum passo em minha direção, pode ficar aí dando pequenos passeios e voltando depois porque sabe que eu vou ficar no mesmo lugar. E o grande final mais clichê de todos os tempos é que eu estarei mesmo. Yane Freire e Marcella Menezes

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